Monumentos



PATRIMÓNIO EDIFICADO

O património edificado é qualquer construção, tipologia arquitectónica, espaço ou conjunto existente em espaço urbano que, pelo seu interesse arquitectónico, histórico, cultural ou social, constitui um bem que deve ser protegido e promovido com vista à sua apropriação pela comunidade.
A defesa e a valorização do património contribuem para o desenvolvimento económico e cultural. Como património construído, e como refere a Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitectónico da Europa-Estrasburgo1985 - dever-se-á considerar:
Monumento - Todas estruturas que se destacam pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, cientifico, social ou técnico;
Conjunto arquitectónicos - construções urbanas ou rurais, que se destacam pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico;
Sítios - obras combinadas entre o homem e a natureza, notáveis pelo seu interesse histórico arqueológico, artístico cientifico social ou técnico.

Estas estruturas realizam também a dupla viagem passado/presente na medida em que nos trazem o passado e nos transportam de volta a ele. O património desempenha assim um papel importante na formação da nossa memória colectiva.
htpp://www.cm-pedrogaogrande.pt
 
História de São Brás
A ocupação humana no concelho de São Brás de Alportel ascende à pré-historia. A presença romana ficou testemunhada, neste território, por diversos vestígios entre eles as calçadas que integravam a antiga rede viária romana. A sua ocupação é comprovada, quer através de fontes documentais, quer de sítios arqueológicos, designadamente alcarias e pequenos povoados agrícolas, alguns localizados junto de vias calcetadas. Desde a época Romana (séc. II/I a.C.) até à fundação do concelho, em 1914 (séc.XX), São Brás de Alportel pertenceu ao termo da cidade de Faro (Ossonoba), motivo pelo qual a sua história mantém, ao longo de todos estes séculos, uma estreita relação com a dessa cidade. No séc. XV, São Brás de Alportel seria um lugar com uma simples Ermida. Este pequeno templo situava-se junto à antiga via de origem romana a actual “calçadinha” – que fazia ligação, no termo de Faro, entre esta localidade e as terras do Norte. As poucas notícias conhecidas são, em regra, muito tardias. Em meados do século XVI, à semelhança do que aconteceu em diversas localidades algarvias, São Brás de Alportel foi elevada a sede de freguesia e, consequentemente, reconstruído um novo templo, mais amplo. Durante o século XIX, a freguesia tornou-se um importante centro económico. E as plantações de sobreiros, fizeram de São Brás de Alportel o maior centro produtor de cortiça de Portugal. No início do séc. XX (1912), São Brás de Alportel era a maior freguesia do concelho da Faro. Por diligência de João Rosa Beatriz, a 1 de Junho de 1914, foi elevada a concelho com a denominação de Alportel e com sede na aldeia de São Brás. No dia 14 de Outubro daquele ano, João Rosa Beatriz foi nomeado, pelo Governador Civil de Faro, para o cargo de administrador interino do concelho, estabelecendo como prioridades a educação pública, a segurança e a manutenção da ordem pública, bem como as acessibilidades à vila de São Brás de Alportel.          


FONTES E POÇOS

As fontes e os poços foram no passado importantes pontos de abastecimento da população que não dispunha de água ao domicílio, servindo também para o abastecimento de animais.
Em São Brás de Alportel as fontes e os poços são uma presença constante e eram em tempos idos locais de encontro, assumindo grande importância social. Foram locais inspiradores de histórias e lendas que ainda hoje perduram.

Fonte Férrea – São Brás de Alportel

Fonte Férrea












Fonte Férrea












Fonte Férrea
















Fonte da Tareja - Tareja


Fonte da Tareja







Fonte da Tareja
















Fonte da Silva- Almargens

Fonte da Silva






Fonte da Silva


















Fonte da Rocha da Gralheira – Gralheira
Fonte da Gralheira

Fonte da Gralheira

















Fonte Nova da Mesquita – Mesquita
  
Fonte da Mesquita


 




 



 
Fonte da Mesquita

  














Fonte da Pedra - São Brás de Alportel

 
Fonte da Pedra

Poços  


Poço das Castanhas – São Brás de Alportel

Poço das Castanhas
















Poço Velho da Mesquita – Mesquita

Poço Velho da Mesquita

Poço Velho da Mesquita

















Poços Ferreiros – São Brás de Alportel


Poços Ferreiros


Poços Ferreiros










Bicas




Bica dos Vilarinhos

Capelas

Capela de São Romão

Capela de S. Romão
A capela de São Romão, situada na vila de São Brás de Alportel, cuja origem data de 1586 é um templo católico. Sofreu alguns restauros e D. Jerónimo Barreto, em 1603 ordena a celebração da missa mensal. A capela tinha um anexo que servia de casa de romagem. Da primitiva ermida seiscentista não há vestígios mas pensa-se que devia ocupar o espaço actual da capela. Esta de nave única e capela-mor rectangulares, apresenta vãos emoldurados sobressaindo a fachada principal delimitada por cunhais, soco, cimalha e frontão de massa recortado. Foram encontrados, em finais do séc. XIX, por Estácio da Veiga dois monumentos funerários que constituem o espólio arqueológico do conselho de São Brás de Alportel. Esta capela constitui-se como um interessante exemplar da arquitectura religiosa rural.     
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=b9ede36c-fe40-4bfb-99ad-a77550dbc837




Capela de São Sebastião
Capela São Sebastião
A capela de São Sebastião, foi erguida em 1673 mas em finais do século XIX, devido à reorganização urbanística da então aldeia a capela, foi demolida e reconstruída a alguns metros, a poente. Tem uma nave única e capela-mor rectangulares. O frontispício é rasgado pelo portão e por um óculo sendo delimitado por cunhais de cantaria, soco, cimalha, duas sineiras e um frontão recortado. Hoje a capela de São Sebastião é uma das igrejas que servem a vila de São Brás de Alportel, devido à proximidade do cemitério da vila, esta igreja é principalmente utilizada para cerimónias fúnebres.
http://www.cmsbras.pt/portal_autarquico/sao_bras_alportel/v_pt-PT/menu_turista/concelho/patrimonio/capela_s_bento.htm


A Capela de São José
Capela de São José

Capela de São José

A existência desta Ermida deve-se a D. Francisco Gomes de Avelar, que promoveu a ideia da sua construção, tendo a sua conclusão ocorrido nos finais do séc. XIX e inícios do séc.XX.
Apresenta nave única e capela-mor, ostenta uma fachada que se caracteriza pela sua sobriedade, realçando-se os vãos emoldurados e o frontão triangular



Igrejas

Igreja Matriz

Igreja Matriz

As origens da Igreja Matriz remontam ao séc. XV. Foi reedificada, em 1554 e passou a ter três naves e cinco tramos, com arcarias assentes em colunas de cantaria com capitéis toscanos. Em 1755 devido ao terramoto a Igreja ficou danificada e mais tarde em 1799, foi submetida a obras, construindo-se um novo frontispício. No ano de 1875 voltou a ser alvo de intervenção e a capela-mor foi destruída e construiu-se um largo transepto, uma nova ousia, sacristia e diversas arrecadações.
Interior da Igreja Matriz
O portal lateral que dá acesso para o exterior é de calcário, em estilo barroco tardio e data do século XVIII. No baptistério encontra-se um retábulo em mármore estilo neo-clássico. Trata-se de um exemplar de grande qualidade e pouco frequente na região algarvia, pois são raros os retábulos em mármore. Na capela-mor estão quatro telas seiscentistas pintadas, numa delas está representada a Santíssima Trindade e há três esculturas também seiscentistas que representam o Arcanjo São Miguel, São Libório e Santa Eulália. A igreja situa-se numa zona alta, sendo o adro da igreja um bom miradouro sobre a paisagem envolvente de São Brás de Alportel, de onde é possível avistar o mar em dias de pouca nebulosidade.



Fonte: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=363028


Miradouros
Miradouro das Castanhas



Miradouro da Arroteia

Miradouro Igreja Matriz




Moinhos 


Moinho do Bengado
Este moinho, construído em 1850, de tipo mediterrânico, fixo, construído em pedra e com forma cilíndrica e uma área de 42,50 m2, constitui um exemplo de moinho de cabresto, o mais antigo sistema de tracção por meio de corda e recurso a marcos, para a rotação do tejadilho, em busca do melhor quadrante.
http://chile.rotasturisticas.com/visitV.php?id=16086&op=Portugal&op1=São Brás de Alportel


Moinho do Bengado

Moinho do Bengado



Centro Histórico

Casa cor de Tijolo
No centro histórico de São Brás de Alportel estão algumas das mais valiosas jóias do património do concelho. O adro da Igreja Matriz, edifícios altos e imponentes e as modestas habitações térreas. A arquitectura local é caracterizada por magníficos trabalhos em cantarias, chaminés e açoteias. O edifício dos Paços do Concelho, a bonita casa cor de tijolo e o antigo Palácio Episcopal são um dos exemplos deste património
http://www.cm-sbras.pt/portal_autarquico/sao_bras_alportel/v_pt- PT/menu_turista/turismo/patrimonio/centro_historico/


Portão Quinhentista
A norte da vila de São de Alportel, no núcleo Urbano de Farrobo, observar-se uma bonita porta a que vulgarmente se apelida de Portão Quinhentista, dada a sua forma e o seu passado muito antigo.
http://www.cm-sbras.pt/portal_autarquico/sao_bras_alportel/v_pt- PT/menu_turista/turismo/patrimonio/outros_locais/Portao_Quinhentista/



Largo da Praça
Largo da Praça
Este largo encontra-se na parte velha da vila, e era um espaço de grande importância no quotidiano da população porque era o centro do comércio da antiga aldeia. Pelas ruas podem ser vistos e apreciados alguns edifícios notáveis, como a casa de estilo neo-árabe, com bonitas janelas de arco em ferraduras, de finais dos séculos, XIX, bem como diversas habitações tradicionais, com vão de portas e janelas emoldurados com cantarias, executadas pelos antigos artesãos do local.







Largo de S. Sebastião
Largo de São Sebastião
Este largo assumiu-se durante décadas como o mais importante núcleo social e económico da comunidade São-brasense, e foi construído no final do século XVII. Por motivos de reorganização urbanística da aldeia, em 1893 o templo foi demolido, dando o lugar ao actual largo destacando-se, actualmente, o monumento a Bernardo de Passos (1847-1901), datado de Setembro de 1957, em homenagem ao ilustre poeta São-brasense
Http://portugal.rotasturisticas.com/visitV.php?id=16065&pagina=1&op=Portugal&op1=São Brás de Alportel&search=


Paços do Concelho

Paços do Concelho
Os Paços do Concelho estão localizados no centro histórico da vila e são um importante elemento do Património Histórico de São Brás de Alportel. O edifício foi mandado construir pelo Prior José da Costa Inglês em finais do século XIX, e no início do século XX (1914) foi convertido em Câmara Municipal.


Passo da Paixão
Paço da Paixão
O Passo da Paixão, terá sido construído na primeira metade do século XVIII e ostenta um frontão setecentista, com características barrocas. O Paço da Paixão pertence ao antigo percurso da Procissão do Senhor dos Passos manifestação religiosa muito antiga que se perpetuou ate aos dias de hoje, realizando-se na quaresma, período em que era tradição enfeitar o Paço com muitas flores.


 Museu Etnográfico do Trajo Algarvio


A casa onde está instalado museu pertencia a Miguel Dias de Andrade, capitalista corticeiro e dono da propriedade. Lucília Dias Sancho, neta deste, ao falecer deixou em testamento o edifício à Santa Casa da Misericórdia. O seu marido, António da Conceição, fez cumprir o seu desejo.

Mais tarde nasceu aí o museu do trajo do Algarve, considerado hoje um ponto de passagem importante para quem quer conhecer um pouco de algumas tradições e costumes da região do Algarve.
Museu do Trajo Algarvio













Museu do Trajo Algarvio


Calçadinha

Calçadinha
A Calçadinha é um dos ex-líbris mais importantes da vila de São Brás de Alportel. A calçadinha seria uma via que estava integrada na rede viária romana, saindo da cidade de Faro e dirigindo-se para norte, passando por várias moradias romanas, deixando vestígios arqueológicos que podemos encontrar ao longo de dois troços. Nestes caminhos encontram-se também algumas remodelações do séc. XVIII/XIX, provavelmente ordenadas pelo bispo D. Francisco Gomes do Avelar. Ainda associados segmentos da sua provável estrutura original. O seu calcetamento foi aplicado para vencer obstáculos naturais nas zonas de declive acentuado dos solos e em sítios irregulares, que seriam facilmente alterados pelas correntes das águas das chuvas e por outros agentes erosivos.     
 http://www.calcadinha.cm-sbrat/s.p






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